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sábado, 5 de dezembro de 2015

Pregão 2015

Pregão 2015, mais sobre o dito no sítio e hora do costume. 98.0FM!






sábado, 24 de novembro de 2012

As Festas ao Senhor S. Nicolau

O dia 29/11 aproxima-se a passos largos e com ele o início de mais umas Festas Nicolinas. Hoje no Submarino teremos o Presidente da Comissão de Festas Nicolinas, o Presidente da Associação das Comissões de Festas Nicolinas e o Vice-Presidente da Associação de Antigos Estudantes do Liceu de Guimarães - Didi, Miguel Coelho Lima e o José Ribeiro - para termos um "cheirinho" do que podem ser as Festas.
Para além disso, o rescaldo do Guimarock e os últimos lançamentos músicais na área do hard rock e do heavy metal!
Tudo para ouvir das 2 às 4 da matina em 98.0.
Até já....

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Texto dos jograis - Danças fora da época Maio de 2012

ODE AO VARANDIM…


Amigos, camaradas, estudantes
A Capital tem coisas interessantes
Suecos no Vila Flor de trombone…
E até ring tones para o telefone.

É música belga e finlandesa
Teatro do bom de origem francesa
Mas o que me traz orgulho sem fim…
É o Toural: o magistral varandim…

Bela obra de alta serralharia
Ao olhar quase dá uma arritmia
Calem-se essas vozes cheias de fel
Será uma atracção qual Torre Eiffel!

O varandim logo salta à vista
Surpreende o incauto turista
Excelente obra, bem colocada
À esquerda e à direita... de nada

Não há obra assim desde Ramsés
O francês cogita: Qu´est-ce que c´est?
O americano consulta a net
Googla a pergunta: What the fuck is that?

É arte! Arte moderna! É nossa!
Quem se atreve fugaz a fazer troça?
Made in Gondar, por trolha pencelense,
Para um Toural bem guimaranense…

Esbelto zingarelho… E nada feio,
Mas não está completo… Parece meio…
Vai daí que comprado talvez fosse
Naquelas promoções do Pingo Doce…?

Só uma coisa ainda chateia
Pois sem dúvida é grande ideia.
Só fico pasmo, corta-me a verve
Ainda não saber para o que é que serve…

Andei lá à volta, suei 30 litros
Fiquei vermelho qual fiscal da Vitrus.
Pensei, repensei, matutei p´ra cacete…
E p´ra não fugir pus-lhe um aloquete…

Celeuma enorme no dia seguinte
Quem foi capaz de tamanho acinte
Tudo diziam do triste grilhão
Amor, bruxedo ou amarração…?

O varandim criou ódios e amores
Escreveram-lhe nomes, fizeram horrores
Mijaram lá cães, prenderam-lhe biclas
Mascaram, mascaram, colaram-lhe chiclas…

Era uma noute… escura e fria
Eu sempre a pensar para o que servia
Da bubadeira eramos p´raí quatro!
Bem… já não sei… era gente como mato…

Caminhei p´ra lá, vi quatro varandins
Por fora das calças coçava os tim-tins.
Debrucei-me nele qual oratório
Enfim descobri… Chamei o gregório!



quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Danças de S. Nicolau 2011 - Igreja do Forróbódó...

Palavras para quê... São artistas portugueses... ou brasileiros... vá.
Tiago Simães, Estrondo, Miguel Bastos, Almeida, Castelar e Paulo Rodrigues... no seu melhor estilo...

Igreja do Forrobodó - Danças de São Nicolau 2011 from Carlos Maia on Vimeo.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Pregão Académico 2011

PREGÃO DA ACADEMIA VIMARANENSE
EM HONRA A S. NICOLAU


Pelos autores e pela Academia dedicado à memória de Jaime Manuel Santos da Costa Sampaio, juiz da Irmandade de S. Nicolau, Pregoeiro em 1955, grande homem e grande Nicolino e ao 50º aniversário da Associação dos Antigos Estudantes do Liceu de Guimarães.


Acordai já, ó milenares vultos!
Ó Guimarães! Berço duma nação!
Tu que és cidade de homens cultos
Escuta hoje o antigo Pregão!
Destas palavras honrosas do Santo,
Serei apenas o seu emitente
Anunciadas aqui neste canto
P´la voz do estudante bem ciente

Pois é o próprio São Nicolau
O pretexto do nosso “festival”
Que nos dá força no bom e no mau
Dia, pois cada um é especial.
E declamo desta insigne varanda
Fazendo-o com tal estardalhaço
Que mostra que a alegria manda
Nas Nicolinas, em tudo o que faço.

Ninguém zombará deste estudante
E quem alto zurrar será punido,
O que apregoo é muito importante
Nem um guincho, um pio, um zumbido!
Se não ao tanque de cabeça vais
Que nem te apercebes desse mergulho
O chafariz ao Carmo não volta mais
No Toural ficará p´ra nosso orgulho.

A galope ando pela cidade
Na companhia de S. Nicolau
Rezo o Pregão já desde a antiguidade
Da Academia alto ergo o pau.
Cinquenta anos! Velhos! Abraço!
Gratos pela ajuda salutar
Viva eu mais cinquenta como o aço
Os cem velhinho vou festejar.

O Olimpo está do nosso lado
Deus Baco nos concederá a graça
Para que não lhe ataque o enfado
Que monte uma nuvem e venha à praça.

Estudantes: respeito exigi
Sintonizem-se! Liguem as antenas!
Quero-vos firmes e hirtos, aqui,
Pois vou iniciar a minha cena!


********************

Começarei por vós, ó minhas belas,
Sentido das festas e desta vida,
Vagueio por becos e por ruelas,
Em vossa procura, sem saída.
Matais-me à sede, até à fome
‘Té o corpo muda quando vos vejo
E todo o medo logo se some!
Assim cresce por vós o meu desejo

Para vós doces, delicadas meninas,
Se faz esta nossa celebração
Chamem-se Binas, Ninas, até Quinas
Tereis para sempre meu coração.

O mastro lindo já no alto está
Insigne, belo, garboso Pinheiro.
No Toural para passar já não dá
As obras parecem estar primeiro.
Lautas Moinas e mui breves Novenas,
As Posses e o Magusto já fiz
O dia seis será o das “piquenas”
Nas Maçãs, amanhã, serei feliz.

Já foi no dia três pela noitinha
Que tiveram lugar as nossas Danças.
Dia sete, no Baile, serás minha
Não me acabes com as esperanças…
Nas Roubalheiras, essas, p’la calada
Pegamos nas coisas sem qualquer mal
De manhã a galhofa era pesada…
Roubar pondo à porta do Tribunal…

Passarei agora a divulgar,
Notícias boas e más da urbe.
Ao País e Mundo irei chegar,
Não existe nada que me perturbe!
Tal como disse o Alegre poeta
E relato: “A mim ninguém me cala!”
Mas pelo andar desta “camineta”
Antes de declamar, vou afiná-la.

*****************************************************************

Magalhães, a reforma vais devolver,
Que ao teu salário acumulaste
Do tribunal a sentença é a doer
É hora de entregar o que levaste!
Ao político nada se perdoa
Essa reforma bem faz falta ao povo
A Cristina leva-nos soma boa
A do Serra… deves temer de novo.

Nessa Fundação com nomes mui nobres
Já houve mudança de presidente
A ineptidão deles já nem cobres
É demais… Demasiado evidente.
E agora a música será nova?!
Ou é vira o disco e toca a mesma?
Ganhar e não fazer nem uma ova
Faz da nossa cidade uma lesma.

Se depressa não anda, vou à serra
E vêde lá, porque já vou azedo!
Não gosto que gozem cá com a terra
Mesmo que sozinho não terei medo.
Agora, andarão todos na linha
De olho vos hei-de acompanhar
Até agora foi nada, nadinha…
Força, pois, que trabalhem a dobrar!

Mas da nossa europeia capital
Não há só más notícias, meu povo.
Um exemplo é o nosso Toural
Que já começa a cheirar a novo
A Alameda mais parece um bosque
Tenho medo de lá ir pela noite
E quando por lá passo dou de frosque
Pois se me apanham levo um açoite.

Também temos uma nova calçada
Em alguns sítios do berço nosso
A rua estava engarrafada
Com trânsito apertado não posso!
Ficarás de cara limpa, cidade!
Tu que tens muito de bela e de linda,
De casas com rústica qualidade
Ruas que pedem renovada vinda.

Os turistas cá nos vão visitando
Com os “mptrês” nos seus ouvidos
Do centro ao Castelo vão caminhando
Não conseguem passar despercebidos.
Deliciada fica a maioria
Pois visita uma cidade nova
Mais arejada, com categoria
Bem capaz de ser já posta à prova!

Dois novos hotéis vão aparecer
Para o visitante lá pernoitar
E, assim como, fizeram crescer
Nova via naquela circular.
No Clube Industrial houve tiro
Em Pevidém atirou-se ao pombo
A estrada levou um novo giro
Estou tonto! Agarrem-me que eu tombo.

A Conceição recente foi pintada
Com estrelas, nuvens e corações
Decorada pela Ágatha Prada
Uns gostam outros não… Opiniões…
As Secundárias estão mudadas
P’ra melhor, com novas instalações
As hostes estão já mais animadas
Para estudar sem quaisquer repelões.

Neste ano fecharam seis escolas.
Eram Primárias e com alunos!
Que agora carregam umas sacolas
Nas viagens nos “carros” nocturnos…
Já os livros, esses, que tanto custam
Ao colega do ano que passou…
Peçam-lhe. O papá já não assustam
Que pague o dele, o vosso poupou.

A família junta uns trocados
Na vila arranja um “terrenozinho”
Para ir plantando aos bocados
As hortaliças para o jantarzinho.
Às sextas poderão passar na feira
Bem arranjada junto do mercado
Ficaram os dois lá mesmo à beira
Olhem para mim! Foi bem apostado…

Do Campo de São Mamede juntaram
Tantas! Duas mil e doze crianças
Um logótipo humano completaram
Para uma capital de esperanças…
De parabéns está o nosso Rei
Pois novecentos anos comemora
Aqui nasceu Portugal, eu bem sei
Pegou em armas e rumou sul afora.

O percurso da Marcha avançou
Por ruas diferentes do passado
Com dez carros este ano começou
Bem decorados, tudo animado.
Já o Jazz festeja vinte anos
Na Guimarães Capital Europeia
Vamos ouvir música, meus manos
Penso que será uma boa ideia…

Ó meu Vitórinha, meu clube amado
O passado? Já se foi, deixa lá!
Um bom futuro vem sendo augurado
No D. Afonso ninguém passará!
Força aí! Estamos esperançados!
Essencial é mantermos a calma
Na Liga Europa fomos arrumados
Foram os anéis, permanece a alma!

Machado resolveu ir-se embora
Pois já estava debaixo de fogo
De Paços veio outro sem demora
Ó Rui! Vitória em cada jogo!
No primeiro treino teve azar
Tanta paixão que deu em pancada
Um abanão era preciso dar
Para dar novo alento à bancada!

Há quem diga sempre: “É para o ano”.
Começamos cheios de ambição
Vemos vitórias vemos por um cano
O problema, povo, é a gestão.
O sócio não logram enganar
Para mim não percebem nada disto
Andam lá a ver o tempo passar
Mas o clube é nosso, não desisto!

*****************************************************************

Acabou-se a catástrofe Socrática
Com seu ar de fingida juventude.
Andava tolo, de veia lunática
Pode ser que agora isto mude.

Avulte alguém sério e sem medo
Que honre o seu Estado, corajoso!
Oh Coelho! Agora não sais cedo
Como o cherne... Um tal Durão Barroso…
Teve Sócrates lugar de timoneiro
Enquanto afundava nosso barco,
Temos troika a fazer de torpedeiro
Não duvidem: cá estamos no charco!

Nas finanças dinheiro deu sumiço
É hora de apurar os responsáveis.
O povo a ficar sem o cortiço,
Para pagar gastos insuportáveis.
Condenaram a nova geração!
Abstendo-se do Governo dirigir
Renegaram a pública missão
Serviram-se, em vez de se servir…

É do regime, o velho costume
Crer inesgotável a mamada:
Que se quilhe, eu não tenho queixume
Vou comer o povo de cebolada!
O FMI veio a Portugal
É o credor e já está à espreita.
Esperemos que nada corra mal
A ver se esta coisa se endireita!

Ao domingo o shopping está pejado
De pessoas, mas comprar é que não.
Actualmente gastar é tramado
Muita gente vive sob pressão.
O cinto não nos pára de apertar
Agora deixarão de existir pontes,
O teu salário irão cortar
Cuidado! É bom que te aguentes.

Já lá vai do santo, o feriado,
Em escalada vai o desemprego
Acabou o Natal subsidiado
Vem acelerado o desassossego.
Há quem vá pr’á cama sem ter jantado
Das dívidas, as mãos cheias de papéis
Vós que nos puseste neste estado
Ao menos, ao povo, sejam fiéis.

Foi-se o sonho - União Europeia
Da esperança apagou-se a chama
É sina, a austera epopeia
Acabará hirta, jazendo na lama!

Na Líbia houve a revolução
Foi assim que o sistema cedeu
Lá festejam com os tiros que dão
O poderoso Kadhafi morreu.
Quis financiar nos anos noventa
A independência dos Açores.
Era ideia que em mim não assenta
Me alvoroça, altera os humores.

À Madeira a crise já aportou
Para a obra poder breve avançar,
O Jardim novas eleições ganhou…
Mas já começa a cambalear.
A nossa Nação, sei que é valente!
Nobre povo, somos heróis do mar!
Há que levar essa ideia avante
Com força de quem só tem a ganhar.

******************
Salvé, novo ortográfico acordo
Abaixo a repressão! Viva o Povo!
Agora, eu vou dando erro gordo
Convenhamos que era um estorvo.
Hei de dar erros até me fartar.
Pelo acordo, perdi-me de amores.
Imaginem, amigos, de pasmar!
Do Pregão, ora são espetadores!

É a academia quem hoje manda
E para que outros possam ouvir,
A mensagem que canto à varanda,
Para outras bandas vamos seguir.
Empurrem esse coche, vamos! Siga!
Levantem a baqueta ao meu sinal
Continuando esta Festa antiga
Ribombem esse toque magistral.

Façam entoar essas maçanetas
Feitas de árvores e verdes ramos
Ergam subindo as vossas baquetas
Cantemos e bem alto: Não pagamos!

Prefiro investir em outros ramos
Como pr’a esta Festa se manter
E para aquilo que mais desejamos
Vinho, que a muitos dá de comer.
Venha o trovão e a tempestade
Serão aparados pelas baquetas
Deste toque ireis sentir saudade
Tal como do traçar das capas pretas.

O caminho do tempo tudo leva
Não tarda, agarrados às sebentas,
Lembrareis os amigos desta selva.
Agora abalroai às arrebentas!

E tu aí ó jovem Nicolino…
Açoita essas peles! Zás trás pás!
Mostra-me aquilo de que és capaz.
Façam da bravura nosso destino,
Siga o Pregão em total desatino!



Legatus constituit sanctum Nicholaum,

João Manuel Santoalha Teixeira e Melo
Tiago Bragança Borges
Tiago Vieira Laranjeiro

Algures neste rectângulo, Novembro de 2011

Texto dos jograis - Danças 2011

Caros amigos este seria o momento de vos introduzir os jograis, mas não poderei introduzir…. Não que a troika não deixa.
No entanto, a troika, ou seja, o FMI, a União Europeia e o Banco Central Europeu enviaram-nos mensageiros que nos impuseram um texto que não tivemos ocasião de visionar, mas ao qual adicionamos o nosso Zé Povinho que falará a final, na medida em que os troikaralhos (elementos da troika) o deixem e sempre em último lugar, tendo em conta que ele é o arguido e o arguido é sempre o último a falar.


Ei-los:
Representante do FMI: Raistkilhe Sando – Kan
Representante da UE – Cherne Truão Rançoso
Representante do BCE – Viktor Konstancius
Zé Povinho – As him self…


I
Portugal! Portugal! Berço da Europa Antiga.
Aqui nascem políticos de Primeira Liga…
Rapaziada de trabalho, de vergar a mola
São os primeiros por cá a dar à sola.

II
Com a Grécia foste filantropo
Aceitaste da Europa o piropo
Mas madrugaste com os juros a subir
E agora estou como hei-de ir…

III
Fizeste o teu papel, sereno, sem remoques
Os Gregos mamaram como batoques
Mas tu Zé Povinho és gente séria…
É por isso que estou na miséria…

IV
Teus cidadãos o Mundo correram
Os pioneiros nunca esmoreceram
Do astrolábio descobriram o truque
Agora só navegamos no Facebook…

V
Descobriste o Sócrates e o Guterres..
Dedicaste-te na casa dos ERRES…
Descobriste o Soares e o Ramalho
E mais o Passos… Um… passaralho…

VI
Tiveste altos deputados e juristas
Tiveste arguidos no topo das listas…
Foste Nação de política altiva…
Agora estou em prisão preventiva…

VII
Catorze meses deste um salário.
Forçamos-te a fazer o contrário…
Cresce o juro, cresce a dívida, cresce o IVA
E o bilhete do auto-carro da Arriva…

VIII
Tua juventude é sábia em Geografia
Não quer saber dessa carestia…
Faz bem. Não os vês puxar um cigarro
Jogam Play-Station e fumam charro…

IX
Tens um enorme volume de licenciados
Aí pões todos os países pasmados…
Gente fina, intelectual e culta…
Para o estrangeiro a gente os cata…pulta…
(ele é cata…pulta…que se vê por aí…)


X
E os 500 aeuriós do mínimo salário
São o futuro! Seja visionário…
Até o Zé Povinho já comigo brinda
FMI – Forniquem-me Mais ´Inda…

XI
È o Vara, o Godinho, o Duarte Lima
O Valentim, o Isaltino e a prima
Eurobonds para o Zé desgraçado…
B. C. E. – Bando de Comedores do Estado

XII
A Merkel e o Sarkozy querem mama…
Ó Zé! Tá na hora! É xixi e cama.
Nós Troikaralhos, é que os trazemos
U. E. – Unidos os esmifraremos !

XII
Havemos de ensinar o Zé primeiro
Deixará de ser lorpa e caceteiro,
Desgraçado há-de viver roto e nu…
Falai…Até vos dar um pontapé no cu!

Texto da posse da Associação de Comissões de Festas Nicolinas

POSSE DA INENARRÁVEL E SEMPRE INFAME
ASSOCIAÇÃO DAS COMISSÕES DE FESTAS NICOLINAS

Por deliberação da Direcção da Associação das Comissões de Festas Nicolinas, esta Posse é dedicada a título póstumo ao nosso sócio nº 100 – o Sr. Jaime Sampaio.
Saibamos nós seguir o seu exemplo enquanto homem e enquanto Nicolino!

This possession was originaly written in english derivated to the fact that we don´t understand the ortographic agreement. Please translate…
Esta Posse foi originalmente escrita em inglês derivado ao facto de nós não compreendermos o abortês, ou seja, a língua madrasta (porque mãe nunca foi) nascida do aborto ortográfico…

Ergam apocalípticas trombetas
Tambores, pífaros e fagotes.
Vetustos gajos montados em motoretas
Velhos, novos e pequenotes.

Afinado temos o nosso zingarelho
À força de muito o pau esgaçar
Subam cá acima, chamem-me Velho
Que vos darei uma orquestra de assustar…

Cristina, não vais levar a mal,
Mas Guimarães é fundamental…

Cortaram-nos o salário, o subsídio
Cortaram-nos o pio, apertaram-nos o cinto
Do Blue-Ray voltamos ao tempo do vídeo
Do Socrates voltamos ao Mota Pinto…

Graças a esses novos ditadores
A esses novos penduricalhos
Dos nossos Governos de traidores
Que nos trouxe uns Troikaralhos…

Cristina, podes levar a mal,
Mas quilhaste a Capital…

Lutarei! Será batalha estóica.
Esta malta não é fixe! É maluca.
A panisguice me soa essa troika
Sempre preferi o ruca-truca

Fiem-se que cá a malta é serena
Fiem-se que por lorpas nos comem
Gente de esperteza pequena
Sou Português! Conquistei! Sou homem!

Cristina, não vais levar a mal,
Mas beleza é fundamental…

Naveguei, passei além da Taprobana
Nunca disse: Deütschland über alles.
Sou pobre, ando numa carripana
Mas aqui ao burro não põem as palas.

E vós governantes Playmobil
Palhaços deste circo urbano
Que não tendes outro móbil
Que não seja mamar todo o ano.
Tende cuidado! O Povo está atento
Pelo menos de Guimarães, desta Terra,
A prenda no Natal será um tento
E o Pinheiro já sei onde se enterra.

Cristina, não vais levar a mal,
Mas Guimarães é fundamental…

Cale-se da Cristina o argumento
Que abriste a campa da nossa Capital.
Não te presto vassalagem! Não me sento!
Se estava péssimo, agora está só mal…

Virou o disco e agora toca o Serra
Que nas trapalhadas antigas emperra
Só com o Povo de Guimarães te salvas
Metes mais água e mando-te às malvas!

Cristina, não vais levar a mal,
Mas Guimarães é fundamental…

Mas hoje é dia de Festa! O Chico não está
É nossa a tasca! É nossa A Marisqueira
E o marisco? Viste-lo? Não há!
Mas há lombinhos e são de primeira!

Já ontem demos grande espectáculo
Nas Danças, eu diverti-me à farta
Usei de um Nicolino báculo
E dei descanso à minha lagarta…

O báculo é um osso presente no pénis da maioria dos mamíferos. Não existe nos humanos, equídeos, marsupiais, lagomorfos e hienas, entre outros. É usado para a cópula e o seu tamanho e forma variam com as espécies.
A palavra baculum significa "bastão" ou "bengala" em latim. O homólogo biológico do báculo em fêmeas de mamíferos tem o nome de os clitoridis.
Tanto os gorilas como os chimpanzés possuem báculo. Nesta última espécie, o báculo fica localizado na parte inferior do órgão e mede aproximadamente dois centímetros de comprimento.
Na espécie humana, que não possui báculo nem os clitoridis, a rigidez da erecção é conseguida inteiramente graças à pressão sanguínea no corpo cavernoso. Por vezes alguns humanos nascem com báculo, que é normalmente removido cirurgicamente


Nós somos vozes do passado
Mas, de um passado bem recente
E crê Nicolino estou a teu lado
Sempre, ainda que esteja ausente

Eu vos saúdo, sois da minha irmandade
Levareis estas Festas em frente
A Guimarães jurareis fidelidade
Outra coisa o Santo não consente

Cristina já estás a levar a mal
Ruca-truca e coiso e tal

Cavalheiros, putos, rapaziada
Queiram agora levantar o ferro
Saibam que a Festa é minha amada
E a defendê-la não emperro…

O futuro, meus caros, não tem limite
A Posse será um post, um tweet.
E já ninguém levará a mal
Desde que seja em tempo real.

Cristina, eu já tou todo mal…
Quero ir para o Hospital…

Amigos! Xau e um grande abraço
Para vós não tenho qualquer truque
Sou eu e estou como ó aço
Não me emborracho pelo facebook

E aí vai camaradas… Braços no ar
Na varanda não deixem que roce
A corda já não tem pra esticar
Venham recolher vossa Posse…


Je suis Madame Sarkozy…
Je suis né algures por aqui…
Vou-me pôr nelas, je vous embrace…
Xau amigos, vemo-nos no face…


MELO PRODUCTIONS, IV POST KALENDAS DECEMBRII MMXI

sábado, 19 de novembro de 2011

Nicolinas 2011...

Hoje no Submarino teremos a Comissão de Festas Nicolinas 2011 encabeçada pelo seu Presidente Rui Fernandes, o Presidente da Associação de Comissões de Festas Nicolinas Miguel Coelho Lima e ainda o nosso amigo Ricardo Gonçalves director da AAELG para nos falarem sobre as nossas amadas Festas Nicolinas. Perspectivas para as Festas 2011, o que está preparado e novidades é o que podem esperar deste Submarino no qual se debaterão as Festas.
Entretanto, o Submarino não está parado e tem ouvido nova música. Em destaque para as próximas emissões teremos o novo single dos Dark Wings Syndrome que fizeram questão de nos enviar o seu novo Cd single (obrigado Barros. Sente-te à vontade para nos vir bater à porta) e ainda o CD dos Misfits "The devil´s rain". A banda de Jerry Only e Dez Cadena (ex-Black Flag) surge em grande forma neste ano de 2011 com um CD com o traço inconfundível do punk rock gótico dos Misfits que influenciou decisivamente a carreira dos Metallica como eles próprios afirmam e como fizeram notar no Garage Days Re-revisited fazendo versões de Green Hell e Last Caress dos ditos cujos.
Aí vai então The Devil´s Rain...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Texto da Posse da mui nobre, mas sempre infame Associação das Comissões de Festas Nicolinas

Minhas senhoras e meus senhores
Sapateiros, calceteiros e actores
Comerciantes, talhantes e grossistas
Advogados, serralheiros e … alfarrabistas…

Cartomantes, endireitas e bruxos
Bar-menés que vendem vinho em cartuchos
Agricultores, gestores e economistas
Padres, freiras e… seminaristas.

Professores, alunos e boticários
Médicos, fadistas e falsários
Jet-set, Jet-Lag, Jet-Mete e DJ´s
Camareiros, bobos e Lightjockeys.

Abraços, a todos a quem se justifique
O político, meus caros, que se fornique.


Não há gato que não mie…
Não cão que não ladre…
Não há porco que não grunha..
Não há cavalo que não relinche
E até aquele galináceo chamado peru
Até ele gurguleja, espeidorrando-se pelo cú…
E até o Bruce Springsteen, dizem que é o boss…
Porque raio não dizeis… E venha a posse..

Eis mais um escorreito texto, um relambório
Da Rua de Camões para o Index Expurgatório
Apresento-vos agora o mago do Reviralho…
Ladys and Gentlemen, Cifrónio Esquerdalho..


Velha Guimarães, pátria amada
Que fazer agora com esta canzoada
O F.M.I.vão chamar? A Pátria finda…
F.M.I. - Forniquem-nos Mais ´Inda…

Tretas, salamaleques, “porreiros pá…”
Disparates imponentes só mesmo cá
E do Orçamento, a fotografia… linda!
FMI – Forniquem-nos Mais ´Inda…

E os “popós” p´rá Cimeira da Nato
Atingir da estupidez o estrelato
Se temos saída, eu chamo-me Arminda
FMI – Forniquem-nos Mais ´Inda…

Mais Greves Gerais! Não ao trabalho
Naquele labor, rápido me emporcalho
E privatizar a TAP? Está na berlinda…
FMI – Forniquem-nos Mais ´Inda…

E os 500 aeuriós do mínimo salário
Quero já o Sócrates no confessionário
Qual Secret Story, o segredo deslinda?
FMI – Forniquem-nos Mais ´Inda…

Não há gato que não mie…
Não cão que não ladre…
Não há porco que não grunha..
Não há cavalo que não relinche
E até aquele galináceo chamado peru
Até ele gurguleja, espeidorrando-se pelo cú…
E até o Bruce Springsteen, dizem que é o boss…
Porque raio não dizeis… E venha a posse..


Boa noite, Guimarães!!!

Bom Povo, meus Irmãos, conterrâneos
Aqui estão os velhos desde oitenta e seis,
Possuídos pelo vinho, até aos calcâneos
Loucos por obrar nestes velhos papéis.

A Festa passou por cá, mas não a cavalo
Perene se enraizou nestas velhas carcaças
Tenho já longas brancas e o cabelo ralo
Mas nas Nicolinas, divirto-me p´a caraças…

Sabemos onde ir buscar, o pinus mais erecto
As casas das Moinas com o manjar predilecto
Posses fomos buscar ao local mais infecto
Recitamos Pregões, puxando pelo intelecto
Estendemos a lança com ar circunspecto…
Nas Danças saltamos com o mais provecto…
Nas roubalheiras levamos candeeiros do tecto…
Nas Novenas rezamos ou dávamos o aspecto…

Fizemos revoluções, depusemos Presidentes
Fomos para o Pinheiro armados até aos dentes
Fomos audazes, pioneiros e certos seguidores
Deixamos namoradas, perdemo-nos de amores…
Não há gato que não mie…
Não cão que não ladre…
Não há porco que não grunha..
Não há cavalo que não relinche
E até aquele galináceo chamado peru
Até ele gurguleja, espeidorrando-se pelo cú…
E até o Bruce Springsteen, dizem que é o boss…
Porque raio não dizeis… E venha a posse..

A vossa geração fica-nos muito aquém
Deixem que vos lance daqui o meu desdém
Passam as noutes no charro e no Facebook
E nem do Pregão esgalham o batuque…

Nós por cá somos do tempo do José Cid
Que cantava a Anita, os trigais e a vide
Venham ter connosco, eu cá não mordo…
Ponho-vos a cantar como cantava o Tordo…

Não importa sol ou sombra
camarotes ou barreiras
toureamos ombro a ombro
as feras.


Entram empresários moralistas
entram frustrações
entram antiquários e fadistas
e contradições
e entra muito dólar muita gente
que dá lucro as milhões.

E diz o inteligente
que acabaram as canções.

Lalalalalalalala

Comíamos sopas de égua cansada
Não havia sopinha passada…
Á pata íamos para o Liceu…
Não era: “Leva-me à Escola, oh meu…”
Jogávamos ao pião e futebol sem bola
Não tínhamos a playstation na sacola…
Faltava o professor, os livros iam pelos ares
Não havia aulas suplementares…
Estudávamos como se fossemos frades
Não havia novas oportunidades
A oportunidade seguinte era fazerem-nos a folha
Meu querido filho tu vais é para trolha…
Se na Escola havia mau comportamento
Não ouvias dos nossos pais um lamento…
Se o Professor nos apanhava com a piela
A resposta era: “Dê-lhe uma assapadela”

E rijos estamos… Hirtos como um varão
Que se ergue em casas de prazer…. E ilusão…
E mesmo neste dia, nada temos a perder…
Só se a malta se chatear e nos mandar… fornicar…

E fornicaremos…….

Não há gato que não mie…
Não cão que não ladre…
Não há porco que não grunha..
Não há cavalo que não relinche
E até aquele galináceo chamado peru
Até ele gurguleja, espeidorrando-se pelo cú…
E até o Bruce Springsteen, dizem que é o boss…
Porque raio não dizeis… E venha a posse..

Da vossa geração virá o casamento panilas
Dos gajos de boneca que brincam com as pilas
Uns dos outros, coitados… Está-se mesmo a ver…
Que triste geração que se está a perder…

E os cartazes das Festas? Ó rapaz, oh dize…
Ficaram na tipografia… Quilhou-vos a crise?
E os programas das Festas? Ó rapaz, oh dize
Ficaram na tipografia… Quilhou-vos a crise?

Enfim…

Deixemos a desdita, rapaziada. Sois nossos!
Vimos da mesma cidade! Dêem cá os ossos…
Saibam que quem dá o pão, também dá o pau…
E lá dentro temos um enorme varapau….

Sorri, rapaziada! Sorri! Estes são os vossos dias
Não vos quedeis com velhas estórias e alegorias
Fazei a vossa e nossa Festa… Sêde felizes…
Deixem-nos por cá a lamber as cicatrizes…

Cuidem da nossa Festa ao Nicolau Velhinho
Sejam vocês próprios! Não copiem o vizinho.
Cuidem da cidade! Queiram sempre mais…
Não sejam soldados, podendo ser generais!

Vinde, Comissão! Ninguém vos põe cabresto!
Montem-se uns nos outros e levem-nos o cesto…

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Pregão da Academia Vimaranense de 2009

O blog do Submarino sempre atento às movimentações nicolinas traz-vos hoje o Pregão da Academia Vimaranense recitado sob um forte dilúvio no dia 5 de Dezembro pelo excelente pregoeiro Francisco Viamonte. O pregão foi escrito este ano por João Teixeira e Melo e Tiago Bragança Borges.
Aí vai:

Meus irmãos! Atenção! Muito respeito
Por São Nicolau da Academia!
Por ele encho meu cabeludo peito,
Para dizer o que me faz “azia”.
Inspirador profeta Nicolau,
Dá-me alento e voz p’ra recitar!
Faz com que não tenha um dia mau
P´ra transmitir o que me ´tás a ditar.

Represento toda a “estudantina”,
No qu’eu digo hoje não há stress!
Trajo longa capa e uso batina
Que as balas atiradas amortece
Ouviremos já, aqui, e agora
A verdade clara do que se passa,
Deste burgo e dos de lá de fora
Pois ninguém me porá uma mordaça!

Abram, então, esse vosso ouvido
Pois vou falar desta nossa cidade
Não quero ouvir o mínimo zumbido
Senão cairá o Carmo e a Trindade.
Quando eu conheço um novo amigo
Que este belo burgo desconhece
Sou cicerone e até desligo
Das falhas que a cidade embrutece.

Daquilo que os livros me mostraram,
Já pouco ou mesmo nada lá existe.
Novas linhas e rumos inventaram
Mas, a traça triunfante lá persiste.
Pois então caro senhor Presidente,
Agora os chafarizes vão mudar?
O futrica já está impaciente
Sem saber em que lago aterrar.

Dali do Multiusos foi mudada
A grande feira do artesanato
A Alameda foi então ocupada
Com muita confusão e aparato.
Capital europeia da cultura
Em dois mil e doze como previsto
Vaticinam o fim para essa altura
Será que pensaram a sério nisto?

Segundo aquela Maia profecia,
Não nos deixarão terminar a obra...
Os Maias, Nicolau desconhecia,
E esse a Capital “inteira” cobra.
Mas prenúncios desse fim do mundo
Não faltam por aqui, pois certamente
Não é primeiro, nem sequer segundo
Que cá se viu, neste tempo recente!

Mudando agora p’ra nobre assunto
Ouçam todos os que aqui estão,
Fiquem atentos, eu vos pergunto
Quem quer da minha famosa poção?
Às belas donzelas que me escutam
Eu pergunto, com “aquele” jeitinho
Será que me ignoram e chutam
Se eu vos pedir um molhado beijinho...

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Falarei agora do meu orgulho
Que todos os anos vem ao de cima!
Quando te vejo só faço barulho,
Pois tenho-te só amor e estima!
Mandei outra vez calar o Trajano
Pois seria crime deixar de falar
Do nosso querido Vitória este ano,
E do que se anda pr’ai a “cantar”.

Os “mouros” amargaram outra vez
Para nossa grande felicidade
No estádio da Luz, escuro se fez
Meu povo, mas que grande crueldade!
Estamos sempre presentes Vitória
Prontos para tudo o que há-de vir
Depois de uma má jornada sem glória
O triunfo dos brancos vai surgir!

Cajuda sai na época brilhante,
Pois com o “chefe” ele se “dava bem”,
Vingada chegou sem nada obstante,
Mas sem brilho já retirou também.
Lá de Estremoz, da zona marmórea
Veio Paulo Sérgio, o fresco treinador
Esperemos que ele leve o Vitória
Ao ceptro da Liga, conquistador.

Uns “Ronaldinhos”, porque não trouxeram?
Que causem interesse em ver jogar,
Com o seguro que lhe fizeram,
Essa gripe não há-de lá chegar...
Tanto dela se fala e cá não chega
Cheira-me a um golpe publicitário
A vida para todos está bem negra
A menos que se seja boticário.

Água, nem sempre foi o seu forte
Dos Vitorianos bons dirigentes
Reabram as piscinas! É o Norte.
O pólo merece! Ficam sorridentes.
Ânimo! Alguém tem que trabalhar
Nesta bela terra adormecida!
Vamos lá! Rápido! Toca a acordar!
As amadoras ganham nova vida.

Desperta inocente, limpa a remela!
Pára de contar a rigor as notas!
Põe silicone como a Manuela,
Faz um branqueamento com’o Portas!
Políticos com dinheiro p’ra dar
Esbanjam nosso “papel” nas campanhas,
Andamos aqui nós a estudar
E eles lá nas suas artimanhas...

Os bancos têm os cofres furados,
Trocos guardo debaixo do colchão,
Os meus bens pessoais não são furtados,
Se me perguntares sei onde estão...
Os fundos que o BPN tinha,
Põem-me verdadeiramente confuso,
Mas onde pára o “guito” da vizinha
Para lhe poder dar um outro uso?

Vejo os mealheiros rebentar
De uma enorme e fácil maneira,
Falcatruas são feitas sem parar
O ladrão goza à sua maneira
Como o roubo na ourivesaria
No centro da cidade de Viana
Por erro no processo, quem diria,
Não passam na “prisa” uma semana!

Será que a Justiça anda cega
E foi tratada no Santa Maria?
Povinho, é preciso dizer chega
À ineptidão do dia a dia!!!
Ser-se sério é “intravenoso”,
Assim tenho orgulho em viver!
Coisas destas põem-me nervoso
Não foi assim que aprendi a ser!

Para ter sucesso, vou estudar
Não tenciono ser um desleixado,
Como o Michael não me irei “drunfar”
Para acabar num funeral deitado
Uma cura espero que encontrem
Os governantes do país estático!
Anda lento como um velho trem
Esqueçam o TGV, não é prático!

O costume varreu-se do País...
E dar voz não é nossa tradição?
A Júlia até me sai do nariz
Hoje já não se faz televisão...
Fazem perguntas e dão as respostas,
Em fantoches transformam entrevistados
É este o jornalismo que tu gostas?
Já vês porque eles são mal-amados?

Até a nossa pobre Manuela,
Que tudo e todos leva à sua frente
Lá tem os argumentos que são dela,
E quem disser que já não os tem mente.
Mesmo assim tendo tantas qualidades,
Não foi capaz de tanto aguentar.
O Jornal que dizia “das liberdades”
Alguém rápido o mandou calar

Alguns dizem que foi obra da pressão
Feita por alguém do executivo,
Mas a verdade direi eu no pregão,
Foi feita promessa ao santo votivo!
Depois de tanta entrevista a rasgar,
Ao falado da Ordem Bastonário,
Teve mesmo de finalmente deixar
A malta em paz, já era necessário

Estou mais calmo, mas enferrujado
Dai-me força grande Baco Sagrado
Hoje parece-me estar abafado
Não me digam que estou engripado.
Mas como ainda minha mãe não chamou
P’ra casa com a família eu jantar,
Vou só molhar a voz pois quase secou,
E ´inda tenho muito p’ra tagarelar!

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No antigo governo de Portugal
José Engenheiro perdeu o Norte,
Os pés p’las mãos foram seu grande mal
No afamado caso do Freeport...
Quatro anos deste fraco Governo
Com escândalos para animar!
A crise trouxe-nos este inferno.
Pai Natal! Que me irás ofertar?

A educação esteve mal criada
Com uma tal ministra intocável
A senhora de “Lourdes”, a sagrada
Diz ser isto tudo intolerável!
Pois já nem o Magalhães, o PC,
Anima as crianças estudantes
Tem lá erros que a gente bem vê
Que só os jumentos os davam antes!

Neste novo conjunto de ministros
Formado p´ra apagar a palermice
Espero não ver mais casos sinistros,
Seja Freeport, ou outra aldrabice!
Dos velhinhos ficaram só os duros,
Ou os que lá mais competentes eram
Os outros pensavam estar seguros,
Mas “vazar” foi o melhor que fizeram!!!

Deputados da nova assembleia
Sem medo, nem receio eu vos digo
Se nada fizerdes sereis “fritados”
Com’Afonso fritava o inimigo!
Agora estais na capital do reino,
Eu bem o sei, essa vida é perdição!
Mas vê lá se angarias dinheiro,
Para os custos desta nobre Comissão!

Não consigo compreender como é,
Que muita gente ainda não o saiba
Mas p’ra votar é preciso pôr-s’em pé
Faça sol, chuva, granizo ou saraiva!
E vós, ó votante estudantada,
Deixem essa garrafa lá no leito
Mesmo c’uma política cagada
Vota sempre. Ou fígado desfeito!

Ao Pregão do Bando Escolástico
Pelo menos, já não falta cá gente!
Dos modernos aos bota d’elástico
Todos o ouvem respeitosamente!
E como te tenho por bom ouvinte
Mas minha voz se me vai falseando,
Molharei minha goela com requinte
Que melhor qu’um genérico, vai tratando!

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Os meus grandes amigos de hoje em dia
Já não querem saber de qualquer rima...
Fico espantado com esta mania,
A fazer versos já ninguém anima
Fumas umas coisas que eu não entendo
Beb’antes esta boa Macieira
Porque se não, ainda te estendo
Aqui na calçada de focinheira!

Lá as grandes caves do Bombarral
Nós empolgados fomos visitar
A bebida lá nem nos caiu mal
Bebemos da pipa ainda a curar…
Serviu para aquecermos o motor
Lembrar velhos tempos de Comissão
Áureos e vividos com fervor
Pois ainda hoje assim o são!

Este ano, temos umas Maçãzinhas
Com uma antiga participação
Serão mais lanças e mais meninas
Nas janelas a arderem de paixão
Onde todos os velhos estudantes
Terão o grande prazer de lembrar
Aquela força das lanças pujantes
Com fitas e maçãs a ofertar…

Hoje é dia de grande festividade
Amanhã é o dia da menina
Há que dar boa continuidade
A esta Academia Nicolina!
O que é que nisto não vos motiva?
Festas cada dia da semana
Há que manter a chama mui viva
Com enorme força sobre-humana!

Mas o nicolino muito trabalha...
Pois sem rodas a carroça não anda!
No fim não importa a vil medalha,
Pois o meu coração assim o manda.
Cumprimos bem esta velha tradição
Com muitas ideias inovadoras,
Mas cuidado sem qualquer distorção
E com muito respeito p´las senhoras.

Juventude! Quero a trovoada!!!
Ai daquele que se achar bombista!
Malhem nessa caixa bem afinada!
Bombo! Marca o andar do artista!
Força louca que provém da paixão!
Todo o dia em que sou nicolino
Bate-me forte este meu coração
Façam alto soar o nosso hino!!!

Por São Nicolau, toda a gente torça
Como fazem p´la nossa Selecção
Mostrem agora toda a vossa força,
Que estremeça Neptuno e Plutão!!!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Pinheiro

É hoje, e como não pderia deixar de ser, aqui ficam uns videos:

Cedidos gentilmente pelo Rui Barreira.

Uma grande homenagem ao Manel das Vacas que torna tudo possível!




E das Nicolinas 1990:


Agora se me permitem, com licença, vou para a festa!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Nicolinas

Ao que tudo indica, elas estão a chegar...

Foi um dos assuntos abordados no último programa.

Para quem não conhece, as nicolinas, são as festas dos estudantes do secundário de Guimarães, entre outros...
Com um grande pico de afluência no dia 29 de Novembro, o dia do Pinheiro.
Em que saem para a rua, uns milhares de tolos, com caixas e bombos...
E outros milhares saem... para os ver...
A noite toda...

E enquanto esperamos pelo video das Nicolinas de 1990...
Aqui fica um outro: