THE ZOMBIES
Os The Zombies são, nos dias de hoje, um verdadeiro caso de sucesso à escala Planetária.
Oriundos da metrópole industrial do Pubidém, partilhando assim a origem industrial de bandas inglesas como os Beatles de Liverpool e os Black Sabbath de Manchester, os The Zombies cresceram durante o boom industrial dos anos 80.
Fortemente influenciados pela onda punk rocker de Brito e do Death Metal radical de Infantas, os The Zombies souberam construir o seu próprio caminho ostentando um som grindcore/rythm ´n´ blues/funk de fusão com o jazz/trip-hop com um beat afro-pop de origem Neo-Zelandeza introduzido pelo seu segundo baterista – o original e único Infernal Drumer Barroso -, também ele Sueco, como se pode constatar pelos seus longos cabelos loiros.
Os The Zombies nunca escaparam a qualquer controvérsia! Destas destacam-se aquela que fez correr rios de tinta na comunicação social relativa ao número de quadrículas de papel higiénico necessário para limpar um cú de médio porte; a polémica sobre a diferença entre beber um oísque numa malga, em copo de balão ou em copo alto e a célebre polémica relativa à distinção entre Rock sinfónico, Rock psicadélico e Rock progressivo que teve o seu apogeu, já nos anos 2000, num lúgubre tasco nocturno em Arões, Fafe.
De todas essas polémicas saíram vencedores com a célebre frase: “É mais importante o conteúdo do que o continente”. O que os levou a ser accionados por essa cadeia de supermercados.
Como retaliação, a sua imensa legião de fãs ocupou todas as instalações do país e algumas no estrangeiro dos supermercados Continente deglutindo selvática e compulsivamente cada gota de álcool aí existente.
A ocupação durou cinco dias e ficou conhecida como o “Ramadão”. Conta-se que milhares de pessoas passaram a ser fãs dos The Zombies após cinco horas a deglutir álcool. Aliás, os The Zombies são conhecidos por terem tido o primeiro concerto mais bem sucedido do Mundo quando cederam gratuitamente cinquenta kilos de haxixe à plateia, tendo actuado após a plateia ter fumado todo o material.
Trinta anos depois desse épico espectáculo do início dos anos 80, alguns espectadores ainda se riem compulsivamente à gargalhada.
De orientação fortemente inclinada para a extrema –esquerda satânica por influência do seu orientador e máximo front-man Zecas, os The Zombies têm organizado inúmeras missas negras.
No decurso de tais festividades foram bastas vezes sacrificadas cabras montenegrinas e vacas macedónias, o que levou a uma forte repressão por parte da Igreja Católica.
A rebeldia dos The Zombies levou-os, então, a serem excomungados pelo Vaticano…
Eles que sempre tinham sonhado em tocar na Basílica de S. Pedro...
A repressão da Igreja Católica levou-os à clandestinidade.
Nessa altura a sua formação constituída por Melo na voz, Mário na bateria, Miguel na guitarra e o Zecas no Baixo.
Mário, por essa altura, pertencia também aos Let The Jam Roll, rapaziada pouco dada a missas negras, mas amantes do copo pelo que por força do amantismo do copo, os Let the Jam Roll decidiram já no ano corrente, ceder o seu baixista e Guru da 8º Arte (arte de beber copos sem pestanejar).
Pioneiros do black metal de Silvares, do punk rock de Brito (com os Mess), do grindcore metal de Matamá, percursores do hardcore metal de Abação, os The Zombies receberam no passado dia 10 de Junho a comenda de melhores bubadores nacionais de binho, preparando-se neste momento para representar o país no campeonato do Mundo de levantamento do copo a realizar em Pyongyang na Coreia do Norte.
A carreira dos The Zombies teve, tal como a de todas as bandas pontos altos, e pontos baixos, sendo certo que os pontos altos aconteciam quando estes batiam no fundo e os pontos baixos aconteciam, normalmente, quando estes procuravam novos fundos para bater.
Consta que o F.M.I reuniu com os The Zombies antes de celebrar o memorando de entendimento que governa o país.
Zecas, em conferência de Imprensa realizada para o efeito, afirmou firmemente que “apesar de procurarmos novos fundos, o F.M.I é um fundo que não nos interessa, tendo em conta que nós preferimos sempre o fundo das costas… desde que seja de uma gaja.”
A posição assumida pelos The Zombies teve forte apoio da direcção do Bloco Esquerda que decidiu, por unanimidade, fazer uma vigília de três dias a fumar cannabis ininterruptamente.
Nessa sequência, a coligação governamental pretendeu atribuir nova comenda aos The Zombies, no entanto, em comunicado oficial do agente da banda, Jorge Handel, estes negaram-se a receber nova comenda, referindo estar em período de reflexão e oração, após uma visita às caves da Macieira no Bombarral.
Instados a comentar a recusa de nova comenda, cada um dos membros dos The Zombies disparou para seu lado:
- Miguel Magalhães, depois de mais um shot de Macieira terá dito: “Eles que vão dar comendas ao c….!”
- Nuno, ter-se-á refugiado num lacónico: “No Comments.”
- Toni terá perguntado onde era o W.C., tendo em conta que pretendia virar o barco.
- Melo grunhiu três monossílabos em finlandês; quatro vocábulos em Macedónio, terminando por afirmar que preferia vacas persas porque tinham mais chá...
A comunicação social teve dificuldades em encontrar o front-man Zecas, sendo que após o ter achado a mijar entre dois toneis, ele terá referido: “Gosto muito de panquecas, mas se não houver “pan” tanto melhor!”
Consta-se que nesse dia Zecas terá feito três solos de baixo, tendo conquistado sete repórteres femininas e convencido o até aí Zé Malhão a usar o nome Zé Malhoa, tendo em conta o sucesso com o género feminino.
Os anos 90 representaram para os The Zombies um período de deboche, depravação e de supervisão de bacanais em Penselo, dos quais resultou o convite do front-man Zecas para se candidatar a Presidente da República, tendo em conta a forma como este, imponente, erguia a sua batuta.
Corre a lenda de que sob a batuta do baixista, director musical e orquestrador Zecas muitas marcharam, tendo o Zecas lhes dedicado a música, à qual foram atribuídos múltiplos discos de platina: “ FROM ZECAS WITH LOVE.”
A viragem do século chegou e os The Zombies dedicaram-se à agricultura, sendo que Melo dedicou-se à plantação de marijuana no seu quintal e os restantes membros o ajudavam na altura da colheita, uivando “Hossanas a Satanás” e cantando o célebre Hit dos The Zombies “SE NÃO MARCHAS PELA FRENTE, COMES PU TRÁS!”
O fim da colheita era marcado por uma grande queimada de marijuana que levava a que a população Vimaranense não trabalhasse durante três dias, tal a pedrada que ostentava. A eclosão das queimadas dos The Zombies levaram a protestos continuados da UGT e da CGTP que, a breve trecho se extinguiram, tendo em conta que (e passamos a citar o seu comunicado conjunto oficial): “A luta sindical já não faz sentido, uma vez que os trabalhadores já não trabalham nos dias das queimadas dos The Zombies, pelo que já não faz sentido fazer greves gerais.”
Nova tentativa de comenda, nova recusa – os The Zombies preparavam-se para o golpe de Estado…
Ernesto “Zecas” Guevara, tinha acabado de tomar a Praça de S. Martinho de Candoso fazendo uma breve alocução às massas na qual afirmou que preferia S. Martinho de Leitões, mas estes estavam infectados com gripe suína.
As forças religiosas sublevaram-se em Fermentões, no entanto foram esmagadas pelas tropas de Toni – o bárbaro – provindas de Matamá que sedentos de sangue, grunhiam: “Gostamos mais de gajas de campelos, quando tiram os “pelos.”
Miguel Magalhães, por seu turno, refugiado na Suíça afirmou: “Não tenho nada que me meter nessa merda porque eu até sou de Mondim que, como todos sabem, rima com Fão e A11.”
Consta-se que, por força do militantismo pacifista de Marta, Miguel terá sido excluído do G.E.C. (Golpe de Estado em Curso).
Melo, por sua vez (que terá jurado sete vezes fidelidade a Ernesto “Zecas” Guevara) tinha tomado violentamente sete oísquis, quatro vodkas e três shots de Macieira, no quais foi acompanhado por Toni e Nuno, sendo que este último terá dito no último shot de Macieira: “Ok! Tudo bem! Mas onde c… estão as azeitonas?”
Certo é que cinco dias depois, Guimarães, Vizela, Fafe, Felgueiras e as Terras de Basto estavam ocupadas pelas forças afectas aos The Zombies.
A ONU reclamou uma intervenção contra as forças invasoras do nosso Portugal, mas tal reclamação foi indeferida após recurso para o Supremo Tribunal de Justiça, para o qual apelou o guitarrista dos The Zombies, Toni - o Bárbaro! Ao som da gutural batida de Nuno Azeitona as forças dos The Zombies ocuparam Braga, Paços de Ferreira, Penafiel, Amares, Póvoa de Lanhoso, Vila Verde, Monção, Ponte da Barca e… Paredes de Coura.
“Coura caiu” – noticiava o Jornal de Noticias em 15/07/2011.
No entanto, as hordas dos The Zombie tomaram outro rumo…
Nuno entrou num acordo para tocar com os Pornography no Festival de Paredes de Coura, Toni terá afirmado que preferia Barroselas, mas Coura já não era mau, Melo terá dito “Para mim tanto me faz, desde que haja “binho”, sendo que Miguel estava para a Suíça e Zecas para Mondim porque era Sábado.
Terminou assim a sublevação dos The Zombies, à qual sobrevieram cinco amnistias, sete liberdades condicionais e quatro perdões de pena, o que levou Mário Soares – instigador mor das amnistias a afirmar “O que é demais é demasiado”.
Tendo os The Zombies voltado à sua actividade principal, ou seja, a agricultura – peço desculpa, à música - reza a lenda que estes voltarão a actuar no dia 14 de Abril de 2012 – uma semana depois da chegada do Senhor -, sendo certo que este não está confirmado no line-up dos The Zombies, uma vez que terá negado três vezes a entrada no Céu ao front-man Zecas.
Quer isto dizer que, nesse dia teremos diversão quanto baste, aliás mais do que poderá eventualmente bastar, sendo certo que no Ultimatum se vai jogar ao “quarto escuro”, antecedente remoto do jogo “Ai se eu te pego..”que, como se sabe se joga pu trás.
P´la assessoria de imprensa dos The Zombies,
(nome ilegível)
2 comentários:
Não poderia ser de outra maneira!! O nome da banda seria "PUTRÁS NÃO RECLAMARÁS"!!Boa festa
Bem lembrado... Para o ano...
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