Caros amigos:
Benvindos ao blog do Submarino.
O Submarino é um programa de rádio idealizado pelo Jorge Händel que foi para o ar pela primeira vez em 1990 no horário compreendido entre as 13 e as 14 horas na Rádio Santiago - rádio local de Guimarães.
No ano seguinte pelo Jorge foi pedida a minha colaboração iniciando-se, assim, esta saga que foi interrompida em 1992 com a saída do Submarino da grelha de programação da rádio, embora eu continuasse a colaborar com o Jorge noutros programas entretanto surgidos, designadamente, o Onda Matinal no qual participei, desta vez, com direito a "dar a voz ao manifesto" fazendo crónicas diárias num primeiro momento e semanais quando os meus afazeres profissionais começaram a apertar.
Desde o seu início o Submarino teve a intenção assumida pelo seu criador de dar protagonismo às sonoridades mais esquecidas pelas rádios nacionais, designadamente ao então emergente "boom" das bandas grunge de Seatle, ao movimento pós-punk, ao hard-rock e ao heavy metal em geral, o que, por vezes, era mal compreendido para um programa que ia para o ar... à hora de almoço.
Apesar disso, o Submarino foi, naqueles tempos, um programa de assinalável sucesso precisamente porque reflectia o pulsar de uma nova geração de música e de músicos, sem esquecer, todavia, as sonoridades que constituem herança de gerações anteriores, dando a conhecer (a quem ainda não conhecia como é evidente) bandas como os Deep Purple, os Led Zepplin, os AC/DC e os Black Sabbath.
Muitos dos que hoje têm entre os 30 e os 40 anos ouviram pela primeira vez no Submarino bandas como os Cult, os Guns'n'Roses, os Metallica, os W.A.S.P, os Suicidal Tendencies e os Megadeth entre outras.
Enfim, era um adminrável mundo novo...
Cerca de 14 anos depois o Submarino ressurgiu pela mão do seu criador - Jorge Händel - tendo-me sido novamente colocado o desafio de "por no ar", desta vez na pele de produtor/locutor, este programa agora com um horário nocturno para passar semanalmente de sábado para domingo das 2 às 4 horas da manhã, ou seja, a horas em que as rádios em geral têm programas pré-gravados em alta tecnologia para oferecer aos seus ouvintes.
O desafio era o de sempre. Trazer alguma legria, atrevimento e boa disposição a um panorama radiofónico nacional que por defeito debita sempre as mesmas músicas, às mesmas horas e com sorte com as mesmas vozes de há 20 anos atrás.
Trata-se de demonstrar que o rock permanece vivo apesar de por imensas vezes já ter sido decretada a sua morte.
Assim, no dia 8 de Abril de 2006 deu-se o regresso do Submarino que voltou a levantar o periscópio após um longo adormecimento de 14 anos. O formato do programa é sensivelmente o mesmo, embora agora na maior parte das vezes tenhamos um convidado que nos acompanha, umas vezes em directo, outras vezes através de entrevistas gravadas.
Já tivemos connosco no programa muitos e ilustres convidados de projecção nacional entre os quais o Adolfo Luxúria Canibal dos Mão morta, os Mundo Cão, o Jorge Palma, o José Cid, o Quinzinho de Portugal, o Fernando Alvim (já por duas vezes), os Blasted Mechanism, o Fernando vocalista dos Moonspell, etc...
Já tivemos também muitos ilustres vimarenenses ligados ao mundo da música e não só, entre os quais o Manel d'Oliveira, o Rodrigo Areias, o Tó do El Rock Bar e muitos outros que nos deram a honra da sua presença, designadamente o Tino do Padaria Bar de Fão que não sendo de Guimarães tem sempre um lugar no Submarino.
Por outro lado, estivemos também presentes fazendo a cobertura do Festival de Vilar de Mouros de 2006, nos Festivais de Paredes de Coura de 2006 e 2007, no Super Bock Super Rock de 2007, nas Feiras Novas, estivemos em Fão, nos Açores, no México e em Inglaterra, em romarias, casamentos, baptizados e funerais, enfim em todo o lugar e nenhum por forma a proporcionar-vos uma noite mais agradável.
Eis o blog do Submarino. Deixem lamentos, protestos, hossanas, elogios e críticas, pois este é um espaço - tal como o Submarino e o nosso e-mail submarino@guimaraesdigital.com - que se quer de liberdade enquanto a Entidade Reguladora para a Comunicação Social nos deixar e enquanto não formos despedidos pela administração da Rádio.