O Submarino esteve presente no Violent Mardi Gras III, tendo, desta vez, a hipótese de ver todas as bandas.
Logo à entrada fomos confrontados com o cancelamento dos grinders Voracious Carnal Disease, devidamente anunciado pela organização.
O espectáculo foi claramente em crescendo de motivação das cerca de 50 pessoas (números não oficiais - tirados a "olhómetro") que assistiram, atingindo o auge com The Fall Of Man e Vizir, embora por razões diversas para cada uma das bandas.
Na minha perspectiva as melhores actuações couberam aos bracarenses Hunted Scriptum e aos The Fall Of Man. Os primeiros debitaram um thrash potente com um ritmo avassalador, infelizmente contaram com alguma indiferença do público. Essa indiferença, com certeza, não voltará a repetir-se, porque os homens são verdadeiramente bons no que fazem.
Uma surpresa a rever, pelo menos daqui a 3 meses quando tiverem cá fora o seu novo EP. Altura em que ficou combinado aparecerem no Submarino.
Na sequência, tivemos os Survive The Wasteland, contando com um público mais entusiasta do estilo e vestidos a rigor para a ocasião.
Nascidos das cinzas dos Suffochate, brindaram a malta com um Death Metal abrasador, preparando o pessoal para The Fall Of Man.
Os The Fall Of Man que já foram convidados do Submarino jogavam em casa como foi evidente para qualquer intruso. Apesar da falta por motivos de saúde do segundo guitarrista, o espectáculo valeu a pena e ainda bem que não cancelaram o concerto.
Apoiados numa secção rítmica poderosa e com um JD verdadeiramente endiabrado, entusiasmaram a malta que, finalmente, entrou num headbanging total em resposta ao esforço desta banda que apesar de relativamente recente, demonstra que tem ainda muito para dar. E o que dá já é muito bom. (Ficamos a aguardar que nos chegue o "Misery Upon Us"... até agora)...
E depois Vizir...
Que dizer de uns gajos que vieram das Caldas debitar um som grotesco provindo tão-só de um baixo, uma bateria e uma voz e que tinham como músicas épicas "Tsunami de esporras" e "Lavei os meus colhões em água benta"?
Pois que divertiram a malta como nenhuns outros, embora já alguns metaleiros já tivessem debandado. Foram pedidos encores, soltaram-se hossanas ao Hélio Fodido, contram-se incontáveis histórias sobre ex-namoradas...
Um verdadeiro Tsunami...
A terminar o set do DJ Lx que eu já não pude ver por dificuldades de agendamento, como se previa e principalmente por que não tenho o dom da ubiquidade.
Para trás ficou o melhor Violent Mardi Gras de sempre que também tem vindo em crescendo.
Parabéns à organização.
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