Ontem dei por mim a pensar que pelo menos numa coisa a tripulação do Submarino foi visionária. Nestes nossos devaneios entre a superficie e os fundos do oceano temos um lema: "até bater no fundo". Pois bem, nos dias que correm é corriqueiro dizer-se que o nosso país bateu no fundo, no entanto, politicamente a azáfama é outra: há que procurar novos fundos para bater. Quando parece que efectivamente batemos no fundo há ainda um fundinho novo para procurar.
Existe a noção de que em qualquer fundo que se bata é sempre um fundo falso.
A divulgação pública de escutas de processos que envolvem pessoas mais ou menos conhecidas é disso um exemplo paradigmático. A malta festiva ligada à política delira com as escutas como se fosse uma novela (ainda que reciclada)entretendo-se em comentários mais ou menos avisados sobre as ditas, enquanto o resto do país assiste anestesiado ao chorrilho de barbaridades que se dizem e fazem em prol do suposto bem do país.
Pergunto-me até quando vai este povo de brandos costumes manter-se sereno assistindo a este folhetim de 3ª categoria...
3 comentários:
...Consta até que nos termos de um novo acordo geográfico "Fossas do Atlântico" é a nova designação do País antes conhecido como Portugal...
Democracia!!! Os portugueses já não sabem o que é esta doutrina. Triste.
E temos os militares a escreverem cartas abertas a dizerem que o 25 de Abril não se fez para permitir que os gays se casem...
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