Subamrino on the rocks em Paredes de Coura... Ouçam-nos em shot...

Eis-nos de volta a paredes de Coura. Mais uma vez magnificamente recebidos e devidamente credenciados tomamos de assalto a zona da comunicação social e, por entre hurras e vivas dizendo: Chegou a Santiago!, aparecemos.
Estivemos um bocadinho tímidos num primeiro momento tendo em conta que não contávamos que a nossa comparência fosse tão festejada como está, efectivamente, a ser. Mas, pronto… como estamos habituados ao estrelato… tudo bem.
Tudo começou a 29 de Julho. Era um dia como outro qualquer para toda a gente, menos para quem, como nós, estava a aprestar-se para mais um Festival de Paredes de Coura.
A Vila estava ao rubro. Paredes de Coura sabe receber. De resto, dizem-nos que Sean Riley correu muito bem no palco after-hours, mas nós não sabemos porque havia muito mais para fazer, designadamente instalarmo-nos e deixarmo-nos de mariquices… Porque isto dos Festivais com a idade que já vamos ostentando, é complicado. É isso, nas bordinhas dos 40...
O princípio do segundo dia do Festival indiciou o pior... Temper Trap e Pains of being... qualquer coisa foi mau. Aliás, o próprio Adolfo nos confirmou isso mesmo em entrevista retrospectiva que com ele fizemos. Para a semana teremos toda a reportagem com Adolfo Luxúria Canibal, Zé Pedro, Jay dos Da WEASEL, Miguel Angelo, o Ricardo dos Wokini e mesmo o DJ Snake.
THE Horrors foi uma loucura com uma grande envolvência com o público demonstraram que vale a pena ouvi-los outra vez, talvez mais tarde neste mesmo Festival... OS Supergrass foram a verdadeira primeira surpresa do Festival com um espectáculo mexido na sua primeira vez em palcos portugueses, fizeram maravilhas, designadamente com uma extraordinariamente conseguida versão de Sunday Morning dos Velvet Underground. Depois... Franz FERDINAND... Aquela loucura habitual em palco, demonstraram tudo aquilo que conseguem transmitir em CD. Um concerto espectacular... Tipo a perguntar What do you, do you, do you want to... Espectáculo em grande a passar pelas idas do guitarrista para o cimo dos amplificadores... Grande som. O encore com cerca de 40 minutos então...
O dia seguinte começou com Mundo Cão, eles que promovem o seu novo CD com a chancela do bom som costumeiro foram iguais a eles próprios, terminando com o épico Morfina. Portugal the man trouxeram-nos uma mescla de Led Zeppelin, regado com Zappa e Neil YOUNG num revivalismo muito bem conseguido e empolgante que nos trouxe de volta aos anos 70... Blood Red SHOES passou por nós como uma locomotiva desenfreada, tal como desenfreada era a nossa corrida para o balcão da cerveja...Peaches... ai Peaches, ai Peaches de verde pino... Só a loucura de terminar o concerto em lingerie foi excelente... E o público acompanhou... tudo nú... Uma submarinice pegada. O fecho com Nine INCH Nails foi brilhante o rock industrial dos ditos cujos ecoou em Paredes de COURA como se não existisse outro dia de Festival. O épico Head like a hole foi a cereja no topo do bolo para uma banda que só pelo baterista já valeria a pena. UFF! Até fiquei cansado.
E Manel OLIVEIRA para começar o último dia? Brilhante, Manel... O trio constituido pelo Manel, o Paulo Barros e o Kiné na percussão fez nascer o sol em Paredes de COURA num espectáculo que fez vibrar mesmo aqueles que estavam mais ressacados do dia anterior. A guitarra do Manel a rasgar, o Paulo nas teclas a desbundar pesado e a bateria a debitar um som a condizer era tudo o que Coura precisava... Guimarães a brilhar. No palco nokia atacaram os Foge bandido de Manuel CRUZ. Esperava-se um bocadinho melhor, mas... deu para curtir. A seguir os Right ONS. Uma valanche em palco com um som razoável foi um bom acompanhamento para a PIZZA... heheh. Agora vou ouvir Howling BELLS e vamos bombar das 2 as 4 como de costume com o Marco António ao leme e nós em directo, daqui... de paredes de coura... para vocês... with love from Jorge Handel e Rui Melo... Aguentem-se a bronca e saúde e merda que deus não pode dar tudo... como já sabem das aulas da Doutrina...
E para completar...